Invasões bárbaras, processo que encerra a Idade Antiga.
A
desordem política e a disseminação do cristianismo foram dois fatores que,
somados às Invasões Bárbaras, foram responsáveis pela crise do Império Romano.
Esse processo de ocupação foi realizado pelos bárbaros, povos que eram assim
chamados pelos romanos por viverem fora dos territórios do Império e não
falarem latim. Foi com a introdução das tradições dos bárbaros, também chamados
germânicos, que o mundo feudal ganhou suas primeiras feições.
Habitando
as regiões fronteiriças ao Império Romano, os povos bárbaros foram penetrando
os territórios de Roma em um processo lento e gradual. Inicialmente,
dado o colapso da estrutura militar e as constantes guerras civis, os
imperadores romanos realizavam acordos, pelos quais os bárbaros ganharam o
direito de habitar essas regiões. Em troca, eles defendiam a fronteira da
invasão de outros povos. Esses primeiros bárbaros, incorporados ao mundo
romano, ficaram conhecidos como federados.
Somente nos séculos IV e V que esse processo de invasão ganhou
feições mais conflituosas. Com a pressão exercida pelos tártaro-mongóis
(hunos), os povos bárbaros começaram a intensificar o processo de invasão do
Império Romano. Entre os principais povos responsáveis pela fragmentação do
Império podemos destacar os visigodos, ostrogodos, anglo-saxões, francos,
suevos e turíngios. Com a invasão dos hérulos, em 476, houve a deposição do
último imperador romano, Rômulo Augusto, que já tinha descendência
germânica.
O processo das invasões bárbaras foi de grande importância para
que o Império Romano e seu conjunto de valores e tradições passassem por um
processo de junção com a cultura germânica. Dessa maneira, a Idade Média, além
de ser inaugurada pelo estabelecimento dos reinos bárbaros, também ficou
marcada pela mistura de instituições e costumes de origem romana e germânica.
Autor desconhecido, acesso:01/09/2012, 11:02 Horas
Invasões bárbaras, processo que encerra a Idade Antiga.
A
desordem política e a disseminação do cristianismo foram dois fatores que,
somados às Invasões Bárbaras, foram responsáveis pela crise do Império Romano.
Esse processo de ocupação foi realizado pelos bárbaros, povos que eram assim
chamados pelos romanos por viverem fora dos territórios do Império e não
falarem latim. Foi com a introdução das tradições dos bárbaros, também chamados
germânicos, que o mundo feudal ganhou suas primeiras feições.
Habitando
as regiões fronteiriças ao Império Romano, os povos bárbaros foram penetrando
os territórios de Roma em um processo lento e gradual. Inicialmente,
dado o colapso da estrutura militar e as constantes guerras civis, os
imperadores romanos realizavam acordos, pelos quais os bárbaros ganharam o
direito de habitar essas regiões. Em troca, eles defendiam a fronteira da
invasão de outros povos. Esses primeiros bárbaros, incorporados ao mundo
romano, ficaram conhecidos como federados.
Somente nos séculos IV e V que esse processo de invasão ganhou
feições mais conflituosas. Com a pressão exercida pelos tártaro-mongóis
(hunos), os povos bárbaros começaram a intensificar o processo de invasão do
Império Romano. Entre os principais povos responsáveis pela fragmentação do
Império podemos destacar os visigodos, ostrogodos, anglo-saxões, francos,
suevos e turíngios. Com a invasão dos hérulos, em 476, houve a deposição do
último imperador romano, Rômulo Augusto, que já tinha descendência
germânica.
O processo das invasões bárbaras foi de grande importância para
que o Império Romano e seu conjunto de valores e tradições passassem por um
processo de junção com a cultura germânica. Dessa maneira, a Idade Média, além
de ser inaugurada pelo estabelecimento dos reinos bárbaros, também ficou
marcada pela mistura de instituições e costumes de origem romana e germânica.
Autor desconhecido, acesso:01/09/2012, 11:02 Horas